
Ação simultânea coordenada pelo Centro de Inteligência Metropolitano mobilizou 275 agentes em toda a região
Paulínia participou da operação integrada coordenada pelo CIM (Centro de Inteligência Metropolitano), que resultou na apreensão de aproximadamente 500 kg de fios e cabos de cobre de origem suspeita nas 20 cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas), nesta quarta-feira, 21 de maio.
Esta foi a primeira ação realizada pelo CIM, criado em 12 de maio com o objetivo de unificar os núcleos de inteligência das Guardas Municipais da região. O foco da operação foi o combate à receptação de fios e cabos de origem ilícita. No total, foram fiscalizados simultaneamente 84 estabelecimentos, o que levou à apreensão de meia tonelada de material suspeito.
Sete pessoas foram conduzidas a delegacias, sendo que duas tiveram a prisão em flagrante confirmada pela autoridade policial. Também foram apreendidos uma arma de fogo e entorpecentes. Algumas cidades ainda estão apresentando as ocorrências às autoridades policiais. A operação contou com a participação de 275 agentes.
Em Paulínia, foram averiguados três estabelecimentos, enquanto um quarto ponto, previamente mapeado, encontrava-se fechado no momento da ação. Durante as vistorias, um supervisor da operadora VIVO acompanhou a equipe para auxiliar na identificação de cabos pertencentes à empresa, porém nada foi localizado.
Em Campinas, foram vistoriados 11 estabelecimentos, com apreensão de 229 kg de fios de cobre, dois suspeitos conduzidos à delegacia e um preso. Em Hortolândia, dois locais foram fiscalizados, com a apreensão de 103 kg de fios, um suspeito conduzido e um preso. Em Indaiatuba, três locais foram vistoriados, resultando na apreensão de 71 kg de fios. Já em Jaguariúna, seis estabelecimentos foram fiscalizados, com apreensão de 31,4 kg de fios e duas pessoas encaminhadas à delegacia.
A iniciativa teve como principal objetivo coibir o comércio ilegal de metais furtados e roubados — crimes que causam grandes prejuízos à infraestrutura urbana, como iluminação pública e redes de telecomunicações, afetando diretamente a população.
O planejamento da operação foi realizado pelos setores de inteligência dos municípios participantes, que realizaram levantamentos prévios para identificar os alvos da fiscalização. “Após a análise dos dados, foram apontados os locais suspeitos e, a partir daí, cada cidade desencadeou sua própria operação de fiscalização”, explicou o coordenador do CIM, Leandro Ferragutti.
