Semana Mundial da Conscientização Antimicrobiana e os riscos de uma nova pandemia

No próximo dia 18 de novembro será celebrada mais uma Semana Mundial da Conscientização Antimicrobiana, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promover a conscientização sobre os riscos do uso e descarte indevidos de medicamentos antibióticos e a ameaça da resistência bacteriana.

Considerada um risco para a humanidade, que pode ser igual ou pior do que a Covid-19, a resistência bacteriana acontece quando microrganismos se adaptam e tornam-se superbactérias. Essas, por sua vez, conseguem criar um escudo contra os antibióticos que teoricamente agiriam em seu combate.

Desde 2010, o uso de medicamentos antibióticos no Brasil é controlado por meio de receita médica, mas, ainda assim, há pessoas que fazem uso dessas substâncias em excesso ou por conta própria. No relatório sobre Vigilância no Consumo de Antibióticos (2016-2018), também da OMS, o país aparece como o 17º em consumo diário de antibióticos – o que equivale a cerca de 22 doses por cada mil habitantes. É certo afirmar que, após a pandemia, esse número subiu ainda mais.

Combate

Simples atos como lavar as mãos; não utilizar medicamentos por conta própria; seguir recomendação de um médico; cumprir conforme indicado o ciclo para uso de cada remédio; descartar sobras corretamente e não compartilhar fármacos deliberadamente, já contribuem e muito para evitar um cenário de criação de superbactérias. Mas, ainda há muito a ser feito de modo a evitar o pior.

Para comentar o assunto, explicando mais sobre os riscos da resistência bacteriana e formas de combatê-la, os médicos infectologistas parceiros da Sandoz do Brasil, Dr. Alberto Chebabo, Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e Diretor Médico no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ); Dra. Juliana Oliveira, da Comissão de Epidemiologia Hospitalar do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo, médica infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital Sírio Libanês; e o Dr. Ivan França, Head de Infectologia do A. C. Camargo, estão disponíveis para conceder entrevistas sobre o tema.