Campanha “Junho Violeta” da Prefeitura reforça o combate à violência contra o idoso

No calendário da Prefeitura de Paulínia, o Junho Violeta e o Dia Mundial de Conscientização e Combate à Violência Contra a Pessoa Idosa têm como foco a prevenção à violência contra esse público.

A data foi instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Rede Internacional de Prevenção de Abusos Contra Idosos. O objetivo é dar visibilidade ao tema, promovendo a conscientização, prevenção e combate às violações dos direitos da pessoa idosa.

No Brasil, o Estatuto do Idoso diz que violência contra o idoso “é qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico”, e que os casos de suspeita ou confirmação de violência praticados contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos ou privados à autoridade sanitária. Também deverão ser obrigatoriamente comunicados por eles a órgãos como autoridade policial, Ministério Público ou aos conselhos municipal, estadual ou nacional do idoso.

Tipos de violência contra os idosos
• Violência física: uso da força para ferir, causar dor, incapacidade ou morte, ou para forçar o idoso a fazer algo contra sua vontade.
• Violência psicológica: agressões verbais ou gestuais com objetivo de humilhar, amedrontar, restringir liberdade ou isolar socialmente.
• Violência sexual: atos ou jogos sexuais, homo ou heteroafetivos, envolvendo a pessoa idosa sem seu consentimento.
• Abandono: ausência de assistência por parte de responsáveis governamentais, institucionais ou familiares.
• Negligência: recusa ou omissão de cuidados necessários por familiares ou instituições, geralmente associada a outros tipos de abuso.
• Violência financeira ou econômica: uso indevido ou não consentido de recursos financeiros e bens da pessoa idosa.
• Autonegligência: quando o próprio idoso compromete sua saúde ou segurança ao recusar cuidados essenciais.
• Violência medicamentosa: uso inadequado de medicamentos por familiares, cuidadores ou profissionais, incluindo alterações nas doses ou suspensão sem orientação médica.
• Violência emocional e social: agressões verbais crônicas, desrespeito à dignidade e intimidade, exclusão do convívio social e negligência em relação às necessidades emocionais ou de saúde.