Pesquisa CRECISP
Venda/Locação
Residenciais Usados
Estado de SP
Setembro/2022
O mês de setembro registrou uma certa tranquilidade no segmento de venda e aluguel de imóveis residenciais usados no Estado de São Paulo. Na comparação com agosto, as vendas apresentaram uma pequena queda, de 0,98%, e as locações, de 0,93%.
“A sensação que se tem é de que compradores e locatários preferiram aguardar o resultado das urnas para concluir qualquer tipo de negociação imobiliária”, analisou o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECISP), José Augusto Viana Neto.
Esse estudo realizado pelo Conselho considerou as respostas de 819 imobiliárias em 37 cidades paulistas. A pesquisa dividiu, então, o Estado em 4 regiões e os números de setembro mostraram o seguinte retrato:
- Capital com queda de 16,39% nas vendas e de 12,77% nas locações;
- Também houve queda nas vendas (8,01%) e nas locações (7,50%) no Litoral;
- O Interior apresentou vendas em alta (23,43%) e queda nos aluguéis (2,3%);
- Situação oposta na Grande São Paulo, com redução nas vendas (3,07%) e alta (34,17%) nos alugueis.
Formas de Pagamento
Houve quase um empate entre os compradores que optaram pelo financiamento imobiliário (48,6%) para adquirir seus imóveis e aqueles que escolheram as compras à vista (48,14%).
O restante dos negócios realizados em setembro foi feito via parcelamento direto pelos proprietários (3,02%) ou por meio de consórcios (0,23%).
Formas de Garantias
Quanto às garantias locatícias, o fiador já não reina sozinho nos contratos de aluguel. Em todo o Estado, essa modalidade esteve presente em apenas 30% das locações, perdendo para o seguro fiança, que registrou participação de 39,20% nas garantias utilizadas. Na sequência, apareceram o depósito em poupança de 3 meses de aluguel (17,95%), a caução de imóveis (7,42%), o aluguel sem garantia (2,80%) e a cessão fiduciária (2,63%).
Faixas de Preço
Ainda de acordo com o levantamento do CRECISP, 63,02% das casas e apartamentos vendidos em setembro ficaram na faixa de até R$ 400 mil. E 54,99% dos contratos de locação foram para valores de aluguel de até R$ 1.200,00.