A Câmara de Paulínia deu início na manhã desta quarta-feira (17/11) à segunda fase do projeto “Câmara sem Papel”, com um processo de gestão de todos os arquivos físicos, que ocupam prateleiras desde 1965.
A partir dos próximos dias, uma equipe terceirizada irá em cada departamento da Casa de Leis analisar o acervo, a fim de organizar os documentos e verificar o que pode ou não ser descartado.
Todo o processo de gestão arquivística deve durar cerca de 6 meses e será acompanhado por uma comissão composta por servidores da Casa. Os documentos serão mantidos ou descartados de acordo com a tabela de temporalidade, determinada por normas do Conselho Nacional de Arquivos.
A primeira fase do projeto foi iniciada em fevereiro deste ano, com a Assinatura Digital. Os vereadores agora assinam e protocolam de forma eletrônica projetos de lei, indicações, requerimentos e outras propostas.
A terceira e última fase do “Câmara sem Papel” deverá acontecer em 2022, com o acervo documental totalmente digitalizado.
A iniciativa da Mesa Diretora visa reduzir o consumo de energia elétrica; a necessidade de manutenção de impressoras e a quantidade de cartuchos de tinta.
“Nosso objetivo é desburocratizar o modelo que existe desde a fundação da Câmara Municipal. Essa limpeza e organização nos arquivos vai facilitar consultas e agilizar o trabalho dos funcionários”, afirma o presidente Fábio Valadão.